Irmã Francisca Teresinha Sena Rodrigues é poetisa de inspiração eclética; dedica Poema oa grande irmão FREI SILVANO.
A poesia inscreve-se no lado mais bonito da vida, lá onde emergem e palpitam as crenças, os sentimentos mais nobres, as recordações mais gratificantes, as imagens mais belas, os mais lindos sonhos. Também a dor, as emoções sofridas, as experiências amargas, tudo enfim que purifica o ser humano, no cadinho da vida. Por isso a beleza se derrama na poesia; por ela emoldurado, o verso canta a vida, embalando-a na rima, no metro, na cadência. Se é esse o chão da poesia, é natural que floresçam poetisas e poetas na Vida Religiosa. Prova disso são as muitas Irmãs Missionárias Capuchinhas que circulam nesse grupo seleto; umas já partiram para as moradas eternas, levando a poesia na alma; outras continuam laborando seus versos, fazendo deles um brinde à vida. São privilegiados os que vão apreciar esses poemas, acessando nosso site.
Irmã Francisca Teresinha Sena Rodrigues é poetisa de inspiração eclética; de sua pena fluem com invejável facilidade a prosa e o verso. Será dela nosso espaço para que se registre o seu poema em memória do italiano Frei Silvano Monini ofmcap, notável missionário da Amazônia, que partiu dessa vida, deixando saudosos os/as amigos/as que tiveram o privilégio de conhecê-lo.
POEMA AO MEU GRANDE IRMÃO FREI SILVANO
Grande missionário tu és!…
Eu não chego a teus pés. Deixaste a tua Pátria,
Teus parentes e tudo o mais. Assumiste um outro povo
De costumes e linguagem tudo, tudo diferente,
E por amor a Jesus chegaste aqui no Brasil
Cheio de força e de luz.
Deixaste as grandes cidades e vieste cá pras matas
Onde um povo inculto e pobre foi o que aqui achaste.
Denodado Sacerdote, operoso e valoroso,
Deste tudo, tudo deste. Tua casa de madeira,
Lá no alto do barranco, simples, igual a dos pobres
Com sua jibóia no teto. Papagaios e araras
E o cantar dos passarinhos: A saudação matutina
Ao grande missionário, que levantava a rezar
E sua Missa celebrar. A casa bem lá em cima,
O rio bem lá embaixo, a floresta lá parada
Como o povo também era. Nos dias de trovoada,
Tempestades, ventanias, tudo, tudo se mudava
Grandes árvores arrancavam. E o grande missionário
Ali vivia e trabalhava por amor a Jesus Cristo,
Sua vida entregava. Nós todos muito te amamos
Com grande saudade ficamos foste dos pobres o “pai”,
Teu coração caridoso tuas mãos tão generosas
Estão gravadas pra sempre na mente do grande Pai.
Que derrame sobre ti toda graça, toda bênção
Por tudo que aqui fizeste é Jesus quem te agradece.
Silvano, irmão querido,
Desvelando o tesouro das composições de Ir. Teresinha Sena, eis um poema que nos exorta a sermos sábios diante da inconstância humana.
NÃO À DECEPÇÃO
Decepcionar-se com as pessoas por quê?
São como a flor que nasce
Pela manhã tão linda,
E à tarde empalidece e seca.
São como as nuvens
Que após as chuvas desaparecem.
São como os carvalhos que ao vento forte
Tombam ao chão, qual um caniço,
Gemendo, chorando, numa dor de morte.
São como as montanhas que a erosão
As faz em pedaços, planalto ou vales
E muitas vezes bem ao rés do chão.
São como planetas que giram ao sol
Vezes gelados, vezes incandescentes
No universo inteiro, imenso arrebol.
São como as ondas do mar revolto
Na maré alta ou na maré baixa
Se afastam, se achegam ao vento solto.
São como as borboletas que de flor em flor
Lindas, coloridas, bailando, bailando
Vão procurando o melhor sabor.
São como os ventos que ao girar se vão
Se espalhando aqui, em qualquer lugar
Suave … zumbindo ou forte tufão.
São como as areias do mar que ao vento
Mudam e se mudam sempre sem parar
Formando dunas ali, acolá, portento!
Quem já se decepcionou com as pessoas?
Este não sentiu na pelo o seu próprio ser
Ficou vazio do conhecimento
Do amor que faz compreender
Que ser pessoal é poder ser livre
É caminhar aqui, ou caminhar ali
Caindo, levantando e indo
Construindo ”passo a passo” o “dia-a-dia”.
Decepcionar-se com as pessoas, quem?
Somente quem não aprendeu a viver
Aquele que da vida não tirou saber.
Desvelando o tesouro das composições de Ir. Teresinha Sena, eis um poema que nos exorta a sermos sábios diante da inconstância humana.
NÃO À DECEPÇÃO
Decepcionar-se com as pessoas por quê?
São como a flor que nasce
Pela manhã tão linda,
E à tarde empalidece e seca.
São como as nuvens
Carregadas d’água
Que após as chuvas desaparecem.
São como os carvalhos que ao vento forte
Tombam ao chão, qual um caniço,
Gemendo, chorando, numa dor de morte.
São como as montanhas que a erosão
As faz em pedaços, planalto ou vales
E muitas vezes bem ao rés do chão.
São como planetas que giram ao sol
Vezes gelados, vezes incandescentes
No universo inteiro, imenso arrebol.
São como as ondas do mar revolto
Na maré alta ou na maré baixa
Se afastam, se achegam ao vento solto.
São como as borboletas que de flor em flor
Lindas, coloridas, bailando, bailando
Vão procurando o melhor sabor.
São como os ventos que ao girar se vão
Se espalhando aqui, em qualquer lugar
Suave … zumbindo ou forte tufão.
São como as areias do mar que ao vento
Mudam e se mudam sempre sem parar
Formando dunas ali, acolá, portento!
Quem já se decepcionou com as pessoas?
Este não sentiu na pele o seu próprio ser
Ficou vazio do conhecimento
Do amor que faz compreender
Que ser pessoal é poder ser livre
É caminhar aqui, ou caminhar ali
Caindo, levantando e indo
Construindo ”passo a passo” o “dia-a-dia”.
Decepcionar-se com as pessoas, quem?
Somente quem não aprendeu a viver
Aquele que da vida não tirou saber.