Irmã Francisca Erineuda participa em Roma do encontro Mundial p/ Jovens Consagrados” DESPETAI O MUNDO”.

pageIrmã Francisca Erineuda, Juniorista Missionaria Capuchinha, reside atualmente em Gualdo tadino Itália, participou em Roma de 15 a 19 de setembro, do encontro mundial para consagrados, com o tema: “DESPETAI O MUNDO”. Conforme relato de Irmã Francisca Erineuda:  “foi uma rica oportunidade participar do encontro mundial para jovens da vida consagrada, onde tive rica troca de experiência de vida de cultura e de encontrar brasileiros que é como encontrar parentes. Tivemos  um grande convite de reacender em nos,  o nosso primeiro amor por Jesus cristo, de está em constante atitude de prontidão de comunicar e testemunhar com convicção e a autenticidade da vida consagrada.  Refletimos sobre os elementos essenciais da vida consagrada. A consagração, vida fraterna em comunidade e missão. Devemos seguir Cristo mais de perto através dos conselhos evangélicos de obediência, sem nada possuir de próprio e em castidade. Nós jovens somos privilegiados  de  temos um potencial grande para ajuda a todos no caminho de fidelidade criativa em seguir Jesus Cristo na vida consagrada para o qual fomos chamadas. E que devemos levar conosco três frases de encorajamento: coragem, sede fortes!, perseverai, sede fieis! e produzi frutos, acordai o mundo!  Coragem, sede fortes : O senhor foi generoso para conosco, olhando-nos com amor. page

Reflexões aprofundadas:

Coragem, sede fortes :

( cf. Mc 10, 17-30), chamando- nos a partilhar a sua vida e a sua missão (cf. Mc 3, 13). Sejamos  generosos com Ele. Não sejamos vitimas da preguiça que nos leva a escolher o caminho mais cômodo e fácil. É verdade que aquilo que o Senhor nos pede, segui-lo mais de perto ( cf. Mt 19,21), e aquilo que a vida consagrada vivida em plenitude supera as nossas forças e capacidades. Mas não escutamos já que é na nossa fraqueza que se manifesta a força de Deus (cf.2cor 12, 9) não afirma a sagrada Escritura que para Deus nada é impossível (Lc 1, 37), e que tudo podemos naquele que nos dá forças  (cf. Fil 4, 13). Não sejamos daquelas que diante do chamado do Senhor dizem

“amanhã’’ para no dia seguinte responde o mesmo, não sejamos daquelas- as eternamente chamadas- que vivem um processo de discernimento vocacional sem fim, sem nunca se decidirem, adquirindo pretexto para não manter o encontro com o Senhor ( cf. Lc 14, 15-24) ou para adiar a resposta ao convite do Senhor( cf. Lc 9,60). Não façamos  parte de uma certa aristocracia do Espírito que sentindo – se chamada pelo o Senhor mas  nunca se compromete a segui-lo. Não façamos da questão vocacional uma historia sem fim, uma simples pesquisa, sem desejar o encontro com Senhor e de segui-lo com coragem, com medo de perde a própria liberdade ou autonomia. diz a escritura se hoje ouvirdes a sua voz ! não fecheis o vosso coração . sim, escutemos a voz do Senhor, vivíamos  um serio e sereno discernimento vocacional, deixando- nos acompanhar por um autentico mestre de espírito, e rezemos sem cessar (cf. Lc 22, 46), para que o senhor manifeste a sua santa vontade.e uma vez conhecida a vontade do Senhor, com  fé viva, esperança certa e caridade perfeita, não adiamos a resposta durante muito tempo,não passamos a vida na incerteza de quem não assume com coragem o risco de uma resposta generosa. Sabendo que Deus é chamado a ser o nosso tudo- a nosso riqueza, a nossa segurança, o nosso bem, o sumo bem, o todo bem, entregamos  a Ele com todo o nosso coração, com toda a nossa mente, com toda a nossa alma e com todas as nossas forças (cf. Dt 6, 5), renovando constantemente esta oferta, para que o amor de Cristo continue a fazer arder o nosso coração e se mantenhamos  viva a paixão pelo primeiro e único amor (cf. Os.2,9) que nos como franciscanas voltemos para nossas fontes resgatemos em nos a vida do nosso seráfico pai são Francisco, um entre muitos, que na sua juventude deixou tudo para abraçar aquele que é tudo. Não sejamos preguiçosas nem avarentas com o senhor, sabemos que ele não se deixar vencer em generosidade. Temos fome e sede de significados: Deus é o nosso pão e nossa água. Se  caminhamos nas trevas : Deus é a nossa luz levantada, se  caminhamos no pecado: Deus é abraço de misericórdia e perdão.

Permanecei, sede fieis!  Para permanecer fieis é necessário  re- acender constantemente o fogo do amor a Cristo mediante uma profunda comunhão com Ele, como os sarmentos á videira (cf. Jo.15,1ss), para re-avivar a nossa doação incondicional ao Senhor. É necessário reconhecer que sem Ele nada podemos fazer e que o espírito está pronto, mas a carne é fraca (Mt 14, 38). Por tudo isso precisamos  alimentar a nossa fidelidade com uma vida  segundo os sentimentos de Cristo (cf.Fil 2,5) através de um projeto de vida ecológica no qual tenhamos tempo para nós mesmos, tempo para os outros a começar pelos nossos irmão e irmãs de fraternidade, e tempo para Deus. Sem este projeto ecológico de vida, a tentação de abandonar far-se- a sentir, e, mais cedo ou mais tarde, provavelmente cederemos e deixaremos a vida religiosa. Talvez tudo isso pode começar acontecer com as pequenas infidelidades que vão apagando a paixão que ardia o nosso coração; pequenas infidelidades que levam a pouco a pouco, a grandes e graves infidelidades. Ou talvez  tudo tenha começado com uma vida sem paixão, dominada pela mediocridade, pela resignação e pela falta de esperança, ou talvez por uma vida que, não sendo já alimentada por uma profunda comunhão com Cristo, tornou insípido, sem sentido, sal da próprio vocação (cf. Mt 15,13-16). Existe momentos na nossa vida que sentimos os espinhos que se enterram na nossa carne, que em particulares de noites escuras ou de crise existencial, como a que viveu Elias, fazem-nos experimentar o cansaço de ir avante no seguimento de Jesus que empreendemos, o que, como Ele, sentimos vontade de grita: já chega ! (cf.1Re 19,4) .É então que o Senhor no assegura ‘’basta- te a minha graça’’.

Produzi frutos, acordai o mundo!  A árvore conhecer-se pelos seus frutos ( Mt 7,16). Jesus diz-nos: esta é a vontade de meu Pai : que deis fruto (cf.Jo15,8). Não fomos consagrados para nós mesmos.nem sequer nos podemos fechar-se em nossas casa ou nos nossos problemas, como nos recorda a Papa Francisco na carta apostólica a todos o consagrados (II, 4). Somos consagrados para viver segundo a lógica do dom, doando-nos, em liberdade evangélica (obediência), sem nada possuir assumindo a menoridade como forma de vida(pobreza), e com o coração indiviso (castidade), a Cristo e aos outros. O consagrado é todo  para o Senhor e, visto que é todo para o senhor, e para os outros. E tudo isto motivado pelo o amor incondicional, a única razão valida para escolher a vida consagrada. Aquele que consagrou toda a sua vida ao Senhor, deve viver segundo o amor e com o amor, deixando que seja o amor a dar frutos abundantes: na sua fraternidade, na Igreja e no mundo.