Irmãs Missionarias Capuchinhas e grupo RaMi, em missão com migrantes a Gualdo Tadino produzindo artes plastica

O Projeto missionário dos Frades Capuchinhos da Província da Umbria na Itália que se estende ao  Amazonas no Brasil, juntamente com o  grupo RaMi, “Jovens Missionários jovens de Assis e Gualdo que contribuem com o Projeto Javarí   e  as Irmãs Missionárias Capuchinhas, Lúcia Silva e Francisca Erineuda, deram inicio ao trabalho missionário de apoio aos migrantes que se encontram em Gualdo Tadino, desenvolvendo  artes plásticas com confecções de cartões orgânicos, envelopes, embalagens e trabalho com madeira, desenvolvidos  voluntariamente com 30 jovens masculinos, duas vezes durante a semana, no espaço Oratório Dom Bosco de Gualdo Tadino. O  objetivo é proporcionar momentos de integração   aos migrantes e refugiados que chegaram a Gualdo Tadino, vindos  de   vários países, e que no momento se encontram abrigados, porém, sem ocupações e com necessidades básicas. Talentosos e desejosos de reconstruirem caminhos novo em terras estranhas, estes jovens deixaram para trás tudo que possuíam, inclusive suas famílias. Hoje, são desafiados pela dificuldades, de sobrevivência, trabalho, língua e discriminação. Porém, agradecidos porque encontram pessoas que os olham com perspectivas de contribuírem para a reconstrução de um novo horizonte, uma nova história.   “Para nós,  Irmãs Missionárias Capuchinhas, é uma experiência significativa nos aproximarmos desses jovens migrantes, tanto pela solidariedade com pessoas que também são estrangeiras, (situação da qual nós nos encontramos), mas sobretudo, por  poder contribuir com  a nossa presença, oferecendo oportunidade de vê-los sorrindo, se integrando no meio social, desenvolvendo as relações, acreditando no novo amanhã, renascendo a esperança, melhorando a autoestima e  estimulação dos dons artísticos que tem também objetivo  para  fins lucrativos em prol deles próprios. O pouco que se pode fazer por pessoas humanas que se encontram nesta situação, é doar um pouco de amor estendendo os braços com olhar misericordioso, somos estrangeiras e estrangeiros. Eis nossa missão! É com  carisma que vivemos  este espaço em meio a estes nosso irmãos.