Irmã Maria da Cruz, Missionária Capuchinha, participa do Revigoramento Franciscano em São Paulo.
A Congregação das Irmãs Missionárias Capuchinhas, se ocupa em proporcionar às Irmãs formação que contribui com o revigoramento e espiritualidade. Irmã Maria da Cruz Oliveira, Missionária Capuchinha, participou do curso de formação: “Revigoramento Franciscano- 2024”. O estudo foi realizado em Agudos São Paulo, em Março próximo passado. Esta formação foi oferecida e coordenada pela Família Franciscana Brasileira – FFB, com a participação de aproximadamente 25 participantes de várias Congregações. Foram momentos de convivência, partilha de vida, oração – meditação e espiritualidade encarnada. Irmã Maria da Cruz, relata o que significou para ela este mês de Revigoramento Franciscano da seguinte forma: “Há um tempo para tudo (Eclesiastes 3:1-17), e com muita alegria franciscana chegou o meu tempo de participar de um revigoramento na espiritualidade. Antes de falar o que vivi, quero agradecer todos que tornaram possível esses 27 dias de encontro comigo mesmo, com a paixão franciscana e com o crucificado que ainda hoje toca os corações daqueles que se interessam pelo ser humano. Na missa de abertura, Frei Fernando OFM, nos surpreendeu com uma frase que nos chamou muito atenção “avida não tem equilíbrio, tem equilibristas”, dentro de um contexto que nos fez muito sentido para todos os momentos atuais. Em seguida nos chama atenção a autoridade que ele conduz o seu tema na formação PSICOLOGIA DA RVC FRANCISCANA: CRESCIMENTO HUMANO, MENTAL E ESPIRITUAL, já nos preparando para uma ascese de integração, conforme a proposta do revigoramento. A pessoa precisa ter uma saúde, corpo, mente e espírito para ser uma pessoa de cultivo pessoal, contemplação, despojamento, leituras ao menos um livro por mês, mas cada frase dessa tem um significado, para cada pessoa que a passos lentos ou largos, vai se encontrando com o divino que está dentro do ser e como cultivo a Espiritualidade Franciscana, se não se estiver atento à CASA COMUM, e à necessidade dos pobres que na contramão que a sociedade oferece, constrói uma forma de existir, com a sua Fé no Divino, no Deus de Francisco, convidando-nos a uma revisão profunda na nossa história humana pessoal e espiritual. O que nos levou a escolher Francisco como um projeto de vida? Seria impossível descrever as vivencias desses dias, porque foi muito importante relembrar das pessoas que fizeram parte do nosso despertar vocacional, irmãs, frades, leigos, grupos e algumas ações missionárias, mas quero ainda ressaltar a forma de vida de Santa Clara que seguindo São Francisco não lhes tirou a autonomia de viver a sua entrega na escuta do que o crucificado lhe falava. E ainda, a contemplação de Francisco que acreditava que a sua regra era somente seguir o evangelho de Jesus Cristo pobre, humilde e crucificado. Certa vez, em oração, recebeu Francisco a orientação que ele fosse pregar em outros lugares. Então ele pediu confirmação à Clara, que entrasse em oração com uma outra irmã de sua confiança e ao mesmo tempo o Frei Silvério, para prestar tal confirmação à Francisco. Contudo, tinha no seu coração aberto a atitude de incluir o que ele encontrava em outras culturas que lhe levava ao Cristo. Talvez a contemplação nos ajude a tirar de nós a ansiedade porque a contemplação nos leva à nossa fonte primeira”. Irmã Maria da Cruz que se encontra agradecida por tão significativa experiência, alegra também a Congregação que se empenhou em lhe proporcionar o alimento que nutre a Mística da Vida Religiosa.