100 ANOS de Fundação da Escola Santa Teresinha das Irmãs Missionárias Capuchinhas em Imperatriz – MA

A Escola Santa Teresinha das Irmãs Missionárias Capuchinhas, durante o ano de 2024, comemora 100 Anos de Fundação. Ao longo do Ano, está acontecendo atividades comemorativas distintas como: Simpósio de Educação da Escola;  Copa com atletas da Escola; espetáculo Musical;  Momentos de Espiritualidade; Celebração Eucarística;  Corridas dos 100 anos; Reencontro de Décadas  e Lançamentos de Livro de Poemas dos alunos. Neste dia 02 de agosto, próximo passado,  aconteceu a Santa Missa em Ação de Graças da Escola. A Santa Missa foi presidida pelo Bispo de Imperatriz, Dom Vilson Basso, SCJ e concelebrada por Frei Roberildo de sousa Araújo,OFMCap, Frei Antônio José Macapuna e Padres da Diocese de Imperatriz. Esteve presente, Irmã Maria das Neves Martins Franco, Superiora Geral das Irmãs Missionárias Capuchinhas e ex-diretora, Irmã Maria Josefa Vasconcelos Conselheira Geral,  aproximadamente 15 Irmãs da Congregação de vários estados do Brasil que assumem missão na Educação da Congregação, funcionários, alunos, pessoas amigas e a comunidade de Imperatriz. A Escola Santa Teresinha, ao longo do século, foi dirigida por 20 Irmãs, a atual Diretora é  Irmã Claudete Carvalho de Almeida com a contribuição das Irmãs que compõe a Fraternidade, Irmã Margarida Alves, Irmã Rosângela Lopes e Irmã Gislaine Lopes. A Escola Santa Teresinha teve início dia 24 de julho de 1924, quando três Irmãs Missionárias Capuchinhas: Irmã Águeda, Irmã Eleonora e Irmã Judite chegaram à Imperatriz, a bordo da lancha “Boa Nova”. Em setembro do mesmo ano, chegava Irmã Júlia respondendo ao chamado de Deus. Atenderam o pedido de Dom Roberto Colombo de Castellanza (bispo da Prelazia de São José de Grajaú-MA), para iniciar a missão na educação e foram bem acolhidas pelo Vigário da Paróquia de Santa Teresa D’Ávila, Frei Querubim de Carpiano. As Irmãs se instalaram na Rua Grande, nº 190, numa casa simples e desocupada. Demonstrando uma dedicação e um compromisso notáveis, elas iniciaram as aulas no dia 3 de agosto de 1924, apenas dez  dias após sua chegada. Este início humilde marcou o nascimento da Escola Santa Teresinha, um farol de educação, fé e serviço à comunidade, que continua a brilhar até hoje. Celebramos  os 100 Anos desta instituição que, ao longo de sua história, tem sido uma fonte de formação não apenas acadêmica, mas também espiritual e moral para inúmeras gerações. A Escola Santa Teresinha, fundada sobre os valores cristãos e a dedicação incansável das Irmãs Missionárias Capuchinhas, moldou a vida de muitos, preparando-os para serem cidadãos comprometidos e cristãos fervorosos. Durante a Santa Missa houve agradecimentos especiais pelas Irmãs Fundadoras da Escola  e as Irmãs Missionárias Capuchinhas que contribuíram nesta nobre missão de educar. Agradecimentos por todos aqueles que, ao longo deste século, contribuíram para o crescimento e sucesso da Escola Santa Teresinha. Suplicas ao Senhor pela fidelidade e abertura para o serviço com amor e fé, e continuar a promover a educação integral, baseada nos valores Evangélico- Franciscanos.

Durante a Santa Missa o Presidente da Celebração, Dom Vilson Basso expressou no Sermão seus sentimentos e apreciações da Escola nestas palavras: “No livro do Eclesiástico capítulo 24, diz a sabedoria: “Sou a mãe do belo amor e do temor, do conhecimento e da santa esperança. Como videira, brotei sarmentos e minhas flores deram frutos.” Nestes 100 anos, a Escola Santa Teresinha plantou sabedoria, conhecimento, fé. Sim, como Colégio Católico, plantou, semeou a semente da fé. A fé pensada sementes da fé que foram plantadas em cada ensinamento religioso, do Evangelho, dos valores cristãos aqui aprofundados. Fé que foi sendo fortalecida a partir das famílias, no credo, na catequese, na vida e formação nos valores humanos e cristãos. É o Kerygma. Fé que foi plantada no coração de cada aluno formado nesta escola. Fé que floresceu e deu frutos, que foi se fortalecendo no dia a dia e dando frutos até hoje. A fé celebrada Deus, beleza perfeita.   Fé que foi celebrada nas orações de cada família, na comunidade escolar, nos sacramentos aqui ministrados, com as mensagens e preces dando início a cada dia escolar, nas celebrações aqui realizadas – É a Liturgia. A fé vivida no serviço aos pobres e sofredores. Mãos que precisam ser ensinadas a acolher, apoiar, fazer o bem. “Pois a fé sem obras é morta”, diz São Tiago 2,17. Caridade que se aprendeu em retiros, nas gincanas por cestas básicas, depois levadas a instituições da caridade como a Vila João XXIII e Fazenda da Esperança. Nos passos de São Francisco, o pai seráfico. Caridade que deve se fazer opção de vida para todo cristão, ensinando cada aluno, cada estudante, cada professor e colaborador a fazer o bem, a lavar os pés, como estilo de vida, exemplo de vida, na prática de cada dia, na missão, na profissão, na história de cada um. É a Diakonia Santa Teresinha, há 100 anos, uma Escola de Fé! Fé que é pensada, o Kerigma. Fé que é rezada, celebrada, a Liturgia. Fé que é vivida, a Diakonia. Realizando o que diz o Livro da Sabedoria: “Como videira, brotei sarmentos, e minhas flores deram frutos.” Disse o anjo no Evangelho de Lucas 1: “Ave, alegra-te cheia de graça, o Senhor é contigo.” É o sentimento de hoje, de alegria, de gratidão. Pelos momentos bons, de vitória, de conquistas. Gratidão também pelos muitos momentos difíceis, de incompreensões e críticas, que foram muitas, como na pandemia e suas consequências. O desafio de viver a perfeita alegria, que São Francisco nos ensinou. Nestas horas, as Irmãs e responsáveis pelo Colégio Santa Teresinha ouviram as palavras ditas pelo anjo a Nossa senhora: “Não tenhas medo Maria,  pois encontraste graça diante de Deus.” Foram 100 anos caminhando na fé em Nosso Senhor Jesus Cristo, como diz a carta aos Gálatas capítulo 4, que ouvimos: “Na Plenitude dos tempos, Deus enviou seu filho, nascido de uma mulher.” Nestes 100 anos, nas alegrias, nas dores, dificuldades e incertezas, quantas vezes foi dito, como exclama o salmista: “Este infeliz gritou a Deus e foi ouvido,  o Senhor o libertou de toda angústia. O anjo do Senhor veio acampar ao redor dos que o temem, e os salvou.” Nesta data, o nosso sentimento é o do salmista, que diz: “Bendirei o Senhor Deus em todo tempo, seu louvor estará sempre em minha boca. Minha alma se gloria no Senhor, que ouçam os humildes e se alegrem.”(Salmo 33). Nós cremos e sabemos que é verdade. Queridas irmãs capuchinhas: A história continua. Muitos novos anos de caminhada começam hoje. Sigam sendo uma Escola de Fé, Plantando a semente da fé pensada, rezada e vivida, semeando a sabedoria e a boa notícia do Reino. Continuem caminhando e plantando, confiando no Senhor, como nos diz o salmo: “Provai e vede quão suave é o Senhor. Feliz de quem nele põe o seu refúgio.” Que assim seja. Amém!”