Irmãs Missionarias Capuchinhas realizam retiro anual para a Congregação em Fortaleza – CE
O Ano da Vida Consagrada com os documentos que o assinalaram são uma referência permanente para a Vida Religiosa. Queremos evocar a exortação do Papa Francisco, ressaltando o valor e a necessidade da formação como fundamento da renovação: ”A renovação dos Institutos depende sobretudo da formação dos seus membros” (Papa Francisco: Perscrutai, 4, pág. 21). Mais ainda, o Papa convidava a renovar e qualificar com alegria e paixão a própria vocação para que o ato totalizante do amor seja um processo contínuo em desenvolvimento permanente…” (cf. Papa Francisco: Alegrai-vos 6, pág. 29). Tudo isso, tendo o Evangelho como um dos princípios permanentes a embasar toda a formação inerente à Vida Consagrada, porque o seguimento de Cristo sempre foi a essência da Vida Consagrada e o fulcro do itinerário de todos os consagrados. Espelhando-nos no Evangelho, aprendemos que a formação dos discípulos de Cristo, tendo-O como Mestre, consistiu em segui-lo e imitá-lo, segundo uma dinâmica de participação direta e imediata do seu Ser e do seu fazer, concretamente, sendo em tudo UM/A com Ele. Em outras palavras, formar-se significa estar em diuturna companhia de Jesus, participando do seu ser e dele assumindo a missão, até a imolação, se for o caso. De tal forma, na Vida Consagrada, a formação perpassa todas as ocorrências que fazem o cotidiano do/a consagrado/a, sabendo-se que “Uma vida inteira não é suficiente para con-formar a própria vida ao Filho de Deus, o objetivo último da formação. Portanto, “a formação permanente … é uma exigência intrínseca para a consagração religiosa” (Vita Consecrata 69). Com esses parâmetros, as Irmãs Missionárias Capuchinhas levaram a termo sua terceira turma de Retiro Anual. Como nas oportunidades anteriores, puderam contar com a assessoria de Frei José Antônio Macapuna, OFMCap que desenvolveu o tema: Desafiadas pela práxis da Misericórdia”, em cinco ricas reflexões, baseadas em Lc 7, 36-50; Mt 26, 36-56; Mc 10, 46-52; Lc 15, 11-31; e Lc 19, 1-10. No espaço sagrado da Porciúncula, sua Sede Geral, durante cinco dias, foram vividos momentos de oração comunitária, marcados pela criatividade e partilha, e todos os dias transcorreram perpassados pela dinâmica da Leitura Orante da Palavra de Deus. O encerramento do Retiro ocorreu singularmente junto ao jazigo do Servo de Deus Frei João Pedro de Sexto, Fundador. As Irmãs dirigiram-se em Peregrinação ao Oratório que lhe é consagrado e ali concluíram seus exercícios espirituais com a “Hora da Graça” que incluiu a Adoração Eucarística e a Missa em Ação de Graças.